quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sophia - 1° parte

Era uma vez... Não sei por que, mas assim que começa esta história!

Em uma linda manhã de outono, sim, outono, por que princesas que nascem na primavera são um pouco musicais as que nascem no inverno um pouco más, digamos assim, e as que nascem no verão um pouco... Como posso dizer, são excessivamente eufóricas! Então, Sophia nasceu em uma manhã de outono, onde folhas caíam, sim, muitas folhas caíam!

Sophia era o nome da princesa! Ah, Sophia teve o nascimento mais lindo do reino, pássaros cantarolavam e todos já sabiam do nascimento da pequena Sophia, embora não tenha chorado ao nascer, soltou uma linda risada, que encantou a todos que ouvira o doce som que saiu de suas pequenas e frágeis cordas vocais recém estimuladas... Colocaram este nome, Sophia, como homenagem a querida e já falecida mãe de seu pai, o rei Valério V!
A pequena criança tinha uma cabeleira indefinidamente encaracolada e de cor aparentemente castanho claro, pois sob os reflexos do sol, pareciam finos fios de ouro, uma boca desenhada e pintada à mão, maçãs do rosto rosadas e olhos, sim ela tinha olhos, grandes e belos, e da cor do mel! Sim, o mel brilhante e dourado! Sua risada encantava muita gente, era sua marca, um registro! Ela era invejável, e como sempre, nessas histórias o que se torna invejável gera um grande conflito com forças obscuras... Nessas histórias nada pode se tornar invejável, isso é um perigo para a paz no reino, mas isso era inevitável, Sophia já tinha causado isso em tipos ruins de pessoas, conhecidas por aí como feiticeiras do mal ou então, pra ser mais exato, bruxas! Quer dizer, bruxa, nesse caso uma só, mas que valia por muitas, acredite é a mais pura realidade, maldade de alto nível!

Sophia, linda Sophia, estava completando três anos da mais pura e bela existência na terra, quando em meio a um tumulto particularmente proposital aparece um ser terrível, medonho, que exalava maldade e também um doce perfume de lavanda, então, caminhando em trevas foi na direção da família real. Tinha uma bela aparência, bem vista aos olhos, estava vestida de um longo vestido vermelho bordô com rendas, esta não era sua vestimenta cotidiana, era só um vestido de festa, não é só por que ela era uma bruxa, que tinha que se vestir mal! Tal pessoa que acabara de aparecer do nada era conhecida e temida, claro, como Zhana! Um terrível ser maligno e perverso, que morava em algum lugar no extremo fundo da floresta púrpura, que de púrpura só mesmo o nome! Era acompanhada sempre por um pequeno ser, extremamente estranho, tinha baixa estatura e era meio corcunda, suas vestimentas eram trapos, sujos e rasgados e ele exalava um odor terrível, Zhana o chamava de Crewbee! Porém, mesmo pequeno e corcunda, os que o conheciam não o subestimava, ele era dotado de uma grande inteligência e também do poder de transformar coisas em pedras de mármore!

Então Zhana foi à direção da família real, no mesmo instante os guardas fecharam o caminho, colocando em sua direção lanças bem afiadas! Soltando uma gargalhada terrível e medonha, Zhana aponta para os guardas e diz em voz alta:

- Querido rei, não se preocupe! Não vim aqui para fazer mal a esta pequena geringonça que vocês chamam de filha! E eu que pensei que ia encontrar algo de bom agrado para os meus olhos, chego aqui, e encontro um bebê que sorri! Faça-me o favor! – debocha Zhana – Crewbee venha cá, diga-me o que acha desta criaturinha? Anda! Responda-me, e seja sincero!
- Mi Lady, pardonne moi! Mas eu não consegui observá-la, está distante do meu campo de visão!
- Ah! Esqueci desse detalhe, você pode ouvir muito bem, mas sua visão é péssima! Essa sua raça não tem jeito. - Então Zhana apontou para Sophia e sussurrou – Vá até ela, chegue bem perto, e depois você me diz, embora eu já saiba a sua opinião, mas quero ouvir de você!
- Mas... E os guardas?
- Transforme-os em estátuas se necessário, sei do que é capaz, meu pequeno ser maligno! - Disse ela em voz alta.
--contnua--

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